Sepultura apresenta novo álbum à imprensa
Nota: Esse texto é original do site : blog Heavy nation
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Por Julio Feriato
Dois anos após o bem sucedido “Kairos”, que contando com o ep “Bestial Devastation” (1985), é o décimo-terceiro álbum da carreira do Sepultura, o quarteto vai lançar no dia 25 de Setembro seu mais novo trabalho com um título curioso e extenso: “http://heavynation.blog.uol.com.br/arch2013-10-01_2013-10-31.html
No intuito de apresentar o álbum à imprensa, foi organizado na tarde desta última quinta-feira (10) um coquetel no The Sailor Pub, um bar muito bem estruturado e “elegante” localizado na Avenida Brigadeiro Faria Lima.
Para alegria dos convidados, todos tiveram oportunidade de conhecer a cerveja do Sepultura, que foi servida à vontade. O sabor lembra algumas marcas alemãs, no qual fui informado serem feitas de trigo ou algo parecido (não sou nenhum expert no assunto, pois cerveja não está na lista de minhas bebidas favoritas), e foi engraçado notar alguns colegas jornalistas ficando cada vez mais “altos” e animados a cada garrafa servida.
Quando finalmente os quatro integrantes do Sepultura chegaram, “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart” começou a rolar nas caixas de som.
De cara, já posso afirmar que esse álbum não irá agradar aos saudosistas do Thrash Metal que a banda fazia no inicio dos anos 90. Mas se você for um simpatizante do atual momento do grupo, então compre o álbum e o escute com muita calma com seu fone de ouvido, pois “The Mediator Between…”é um trabalho complexo e dificil de ser digerido na primeira ouvida.
As duas primeiras faixas “Trauma of War” e “The Vatican” até remetem de leve o que eles faziam na fase áurea, mas com o diferencial de serem mais diretas e com afinação baixa, característica que Andreas Kisser adotou desde o clássico “Roots“.
Outras como “Impending Doom” e “Manipulation of Tragedy” já mostram um ritmo cadenciado, mais quebrado e cheio de climas, assim como “Grief“, a mais “chapada” do álbum.
Outro diferencial é a performance de Eloy Casagrande, que provou ter sido uma boa escolha para substituir Jean Dolabella, e é injusto querer compara-lo ao baterista original Iggor Cavalera como muitos costumam fazer, pois são estilos completamente diferentes.
Em suma, não espere por um novo “Kairos” e muito menos por uma volta às raízes. “The Mediator Between Head and Hands Must Be the Heart” talvez seja o álbum mais experimental da carreira do Sepultura; e se a banda acertou o caminho desta vez, somente os fãs irão decidir.
Obs: Antes de começar a rolar o álbum do Sepultura, os presentes puderam ouvir “Unfold”, novo cd do Almah, que tocava enquanto as pessoas iam chegando e se acomodando. É dificil julgar pelo pouco que deu para escutar, mas dá para garantir que esse novo trampo de Edu Falaschi e Cia é muito bom e levará o grupo a um novo patamar.
Por: Heavy Nation